Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
PIMENTEL, Guilherme Henrique Ferreira |
Orientador(a): |
SOARES, Eliane Veras |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45402
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Resumo: |
Neste estudo proponho analisar a obra literária A pequena prisão (2017), escrita pelo geógrafo e ativista Igor Mendes. O autor em questão, quando ainda estava na graduação na UERJ, foi preso no dia 3 de dezembro de 2014 por não seguir uma medida cautelar: não participar de manifestações públicas. Preso por sete meses no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, Igor Mendes usa suas palavras como sobrevivência, resistência e solidariedade aos demais companheiros dos porões invisíveis. Em A pequena prisão, temos um testemunho que desnuda as contradições dos Três Poderes e revela o ambiente inóspito que é o porão invisível da nossa sociedade, que busca formar cada vez mais corpos incircunscritos (CALDEIRA, 2000). Busquei responder como o testemunho elaborado em A pequena prisão é produzido e quais os problemas sociais e políticos que configuram a narrativa. Como os lugares de enunciação de vozes que sempre estiveram à margem dos processos histórico-sociais são reivindicados em A pequena prisão? Para chegar às respostas, correlacionei os conceitos de testemunho e testemunha (SALGUEIRO, 2018; SELIGMANN-SILVA, 2006; SILVA, 2008) com a violência perpetrada pelo estado autocrático (FERNANDES, 1976) a partir das contribuições teórico-metodológicas da Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001). |