Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Shenia Bezerra da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13284
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Resumo: |
A mais importante finalidade da escola é preparar o estudante para as demandas da vida. Na área de ensino de Língua Portuguesa, a escola, essencialmente, deve colaborar para que o discente possa interagir socialmente por meio da linguagem, compreendendo e produzindo textos. Para isso, é necessário o desenvolvimento de algumas competências, entre elas a crítica e a autonomia, as quais foram negligenciadas ao longo de muitos anos em detrimento da reprodução de um conhecimento já institucionalizado. Diante disso, e considerando a notável participação dos livros didáticos nas atuais práticas de ensino de Língua Portuguesa, esta pesquisa objetivou analisar se havia uma preocupação, por parte dos elaboradores dessas obras escolares, em estimular as capacidades de crítica e de autonomia e como foram elaboradas as atividades de produção textual escrita com vista à formação do aluno autor. Também foi observado se há gêneros textuais mais propícios ao desenvolvimento dessas competências e da autoria. Os livros didáticos selecionados fazem parte de três coleções de Língua Portuguesa destinadas a alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano), aprovadas pelo sistema de avaliação do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD/2011 e que estiveram entre as cinco mais distribuídas a nível nacional conforme o referido Programa, a saber: Português: Linguagens; Projeto Radix: Português; e Para Viver Juntos: Português. Nossa avaliação apontou que, na maioria das atividades, mas não em todas, a crítica e a autonomia do aluno são incentivadas através, por exemplo, da adoção de escolhas e da autoavaliação, nos mais diversos gêneros textuais. Porém, isso se processa de modo diferente em cada coleção. As reflexões em que esta pesquisa se apoiou estão no campo do ensino de língua materna pós Virada Pragmática, na abordagem sócio-interacionista dos gêneros textuais e nas ideias sobre crítica, autonomia e autoria conforme propostos por, entre outros, Soares (1998/2002), Marcuschi (2008), Geraldi (1997a/1997b), Evangelista et al. (1998), Possenti (2001/2002), Fiad (2008) e Assolini (2008). |