Restrição temporal do alimento durante a fase escura do ciclo 24h e repercussões fisio-metabólicas em ratos com consumo crônico de frutose sintética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MELO, Nathalia Caroline de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53492
Resumo: A ingestão de alimentos ultraprocessados e do tipo fast food, ricos em frutose sintética e de alta densidade energética, tipificam o que se conhece como dieta ocidental, a qual está associada à adiposidade corporal excessiva e desordens metabólicas. Dentre as estratégias nutricionais para perda ponderal/adiposidade e controle metabólico tem-se o jejum intermitente (JI), onde destaca-se o protocolo da Restrição Temporal do Alimento (RTA), o qual é caracterizado por períodos programados diários de ingestão e privação de alimentos. O estudo avaliou as repercussões da RTA na fase escura do ciclo 24h sobre parâmetros fisio-metabólicos de ratos adultos com consumo crônico de frutose. Estudo experimental realizado com 40 ratos Wistar distribuídos em 4 grupos (Controle; Frutose 5 dias; RTA 5 dias; RTA + frutose 5 dias, n=10/grupo). A janela alimentar ocorreu das 8h às 16h, o jejum das 16h às 8h e a oferta de frutose se deu na água de hidratação, na proporção de 20g:100ml. Avaliou- se parâmetros somáticos, consumo alimentar, ingestão hídrica, peso úmido de órgãos, marcadores bioquímicos e histomorfologia do fígado e jejuno. A análise estatística foi realizada no programa STATA® 15.0 e considerado p<0,05. A ingestão crônica de frutose sintética repercutiu em ingestão calórica excessiva, a qual se associou a alterações antropométricas e adiposidade corporal, aumento das concentrações de glicose, triglicérides, índice TyG e cálcio, apesar de não ter prejudicado o funcionamento hepático. O protocolo de jejum alimentar por 16h com disponibilização de alimento nas primeiras 8 horas do período ativo exerceu efeito protetor sobre esses parâmetros mesmo diante da ingestão crônica de frutose sintética. No entanto, as duas intervenções nutricionais demonstraram impacto negativo sobre o crescimento longitudinal e permeabilidade do epitélio intestinal.