Controle da asma e qualidade de vida em gestantes asmáticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Maranhão, Aline Duarte
Orientador(a): Rizzo, José Ângelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16580
Resumo: A asma brônquica é uma doença caracterizada por sintomas como tosse, sibilos e dispneia, sendo considerada a principal doença respiratória a acometer gestantes e, quando mal controlada, está associada a maior risco de complicações na gravidez como pré-eclâmpsia, prematuridade e recém-nascidos de baixo peso ao nascer. Com o surgimento dos broncodilatadores e corticoides inalados houve um melhor controle das crises de asma, o que gerou um aumento do interesse também quanto à avaliação da qualidade de vida dos pacientes. Contudo, pouco há sobre a qualidade de vida em gestantes asmáticas. Sendo assim, este constitui um estudo observacional, analítico, transversal, cujo objetivo foi avaliar a associação entre o controle da asma e a qualidade de vida de pacientes asmáticas gestantes. Utilizou-se a classificação do Global Initiative for Asthma (GINA) e o Asthma Control Test (ACT) para a determinação do controle da asma. A qualidade de vida foi avaliada pelo uso do questionário do Hospital Saint George na Doença Respiratória (SGRQ). Foram selecionadas 51 gestantes atendidas no Ambulatório de Asma na Gravidez do Hospital das Clínicas de Pernambuco – UFPE. A idade média das pacientes foi de 26,4 + 5,7 anos e idade gestacional média de 24,4 + 6,8 semanas, com variações de 11 a 37 semanas de gestação. Foram evidenciadas correlações negativas significativas entre os escores do ACT e todos os domínios do SGRQ: escore total (r = −0,73; p < 0,001); de sintomas (r = −0,739; p < 0,001); de atividades (r = −0,605; p < 0,001); e de impacto (r = −0,604; p < 0,001). Pacientes classificadas como controladas pelo GINA também apresentaram menores médias do SGRQ ou seja, melhor qualidade de vida. Observou-se, neste estudo, elevada correlação entre o controle da asma pelo ACT e pelo GINA e que gestantes portadoras de asma controladas clinicamente apresentaram melhor qualidade de vida.