Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Juliana Gomes |
Orientador(a): |
ANDRADE, César Augusto Souza de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48327
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Resumo: |
O uso dos antimicrobianos é uma prática diária nos hospitais, tendo em vista a sua capacidade para melhorar as condições clínicas do paciente. No entanto, mesmo sendo tão relevante para o estado de saúde dos pacientes, o gerenciamento desses medicamentos merece extrema atenção, tendo em vista o desperdício recorrente nas unidades hospitalares. Para isso, essa pesquisa buscou avaliar o desperdício de antimicrobianos em uma unidade neonatal de um hospital universitário do Recife. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório, observacional, de recorte transversal único, com coleta prospectiva de dados, em tempo real, e abordagem quantitativa. Adotou-se como técnica da pesquisa a documentação indireta, mediante a pesquisa documental e bibliográfica. Buscou-se elencar os dados obtidos com o uso de antimicrobianos de 76 neonatos para verificação de desperdício, comparação entre o volume utilizado e desperdiçado, os gastos, os antimicrobianos mais utilizados, além das divergências entre as temperaturas ambiente e de geladeira, demonstrando os desperdícios existentes por meio de gráficos. Concluiu-se que o desperdício de antimicrobianos varia em conformidade com as condições de armazenamento em que estiverem inseridas, acentuando-se, ainda mais, quando em temperatura ambiente. Constatou-se ainda que, em relação ao volume de antimicrobianos utilizados nos pacientes, quando inserido na temperatura ambiente, incluindo aqueles medicamentos armazenáveis, o volume desperdiçado ampliou em 5 vezes e aqueles que estavam sob refrigeração, ampliou em 3,1 vezes. Adicionalmente, verificaram-se os valores monetários dos antimicrobianos desperdiçados, o que foi equivalente a R$ 3.902,00, quando em temperatura ambiente. Em termos de volume, o antimicrobiano mais desperdiçado foi o metronidazol, mas, em termos de perda financeira, foi o antimicrobiano meronem, já que os medicamentos possuem preços de aquisição diferentes. A presença de desperdício emerge a necessidade de mudanças comportamentais, procedimentais e gerenciais que sejam capazes de intervir nesse cenário de gastos públicos e de gestão ineficaz de recursos da organização. |