Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Josineide Marques do Nascimento |
Orientador(a): |
MELO, Ana Maria Mendonça de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45463
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Resumo: |
O radônio é de grande relevância para radioecologia, com contribuição média de 54% da dose produzida por todas as fontes naturais, impactando diretamente na dosimetria interna. Metodologias vêm sendo aprimoradas para investigação do Rn e sua progênie, buscando caracterizar a contribuição de danos graves na saúde das pessoas. Foi realizada a investigação dos níveis de 222Rn em ambientes internos de municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte, influenciados por ocorrências NORM, fazendo uso da dosimetria passiva com SSNTD: CR-39 em Espec-222, que passou a ser uma variante do método de investigação do RnD. Os sistemas foram instalados em ambientes domiciliares e de trabalho, selecionados em função do histórico de ocorrências radioativas naturais na região. O tempo médio de monitoração considerando a relação sazonal foi de 8 meses. As concentrações de 222Rn variaram de 26,91 a 316,35 Bq/m3, com dose efetiva máxima de quase 8 mSv/a. O Rn nos ambientes domiciliares supera, em valor médio, quase 31% da média obtida para os ambientes de trabalho. Os municípios da Paraíba apresentaram resultados mais expressivos, com média de 175,45 Bq/m3 e dose efetiva de 4,43 mSv/a. No modelo dosimétrico combinado foi obtida resposta dosimétrica com valor de até 21,45% inferior ao modelo mundialmente aplicado. Os dados também foram tratados considerando a situação da pandemia 2019-nCoV, obtendo-se um incremento de dose de 25%, com máxima de quase 10 mSv/a. O ELCR foi de até 3,37%, com LCC máximo de quase 15 casos de câncer de pulmão por milhão de pessoas por ano. Quando extrapolado a nível de Brasil, a probabilidade calculada foi de 3.189 casos de câncer por ano. A estimativa anual média de óbitos por câncer de pulmão foi de quase 61 casos por ano para a população dos estados em referência. A variante do modelo, testes operacionais e sistemáticos, estudo de caso em áreas influenciadas pelas ocorrências de urânio e os diferentes cenários considerados no presente estudo, permitiram observar influência significativa do RnD, ampliando a dosimetria passiva em ambientes internos com eficiência e baixo custo, gerando banco de dados que precedem os futuros estudos de impactos ambientais e radioecológicos, fortalece a segurança ambiental e dos habitantes, promovendo a consolidação de novas pesquisas na interpretação de resultados e problemas de saúde pública, com soluções conjuntas e compartilhadas. |