1,2,4-oxadiazóis : síntese, desenvolvimento de novas metodologias sintéticas e avaliação da atividade antiinflamatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Maria Miranda Bezerra, Natércia
Orientador(a): Mohan Srivastava, Rajendra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8829
Resumo: Esta dissertação descreve a obtenção de vários 1,2,4-oxadiazóis 3,5-dissubstituídos inéditos. Primeiramente, a síntese de dez compostos, os 3 aril-5-decapropil- e 3 aril-5-decaheptil-1,2,4- oxadiazóis 40a-g, 40h-j, partindo de arilamidoximas (12a-g) e dos ácidos tetradecanóico (38a) e heptadecanóico (38b) são relatadas. Em seguida, sete novos 3-aril-5-(cis-heptadec- 13-eno)-1,2,4-oxadiazóis (43a-g) derivados de arilamidoximas (12a-f,h) e do ácido oléico (ou seu respectivo cloreto) foram preparados segundo duas metodologias: convencional e irradiação de microondas. Para estes compostos (43a-g) também foram realizados cálculos de orbitais moleculares usando os métodos semi-empírico e ab initio (HF/6-31G), que deram importantes informações a respeito da geometria e da conformação destas moléculas. Em um terceiro momento, a reação das arilamidoximas 12a,c-f,h com o cloreto de propinoíla (44) forneceu, surpreendentemente, bis-aril-1,2,4-oxadiazóis 47a-f. Um mecanismo para a formação destes compostos foi sugerido pela primeira vez. Em seguida, a formação inesperada 3-aril-5-metil-1,2,4-oxadiazóis (64a-g) a partir de arilamidoximas (12a-f,h) e da 2,3-butadiona (57) também foi relatada. Novas metodologias objetivando a síntese de 1,2,4- oxadiazóis usando o cloreto de mesila ou o cloroformiato de etila com ácidos (38d-j) e arilamidoximas (12a,d,h), em uma única etapa, foram descritas. Todos os procedimentos aqui estudados forneceram rendimentos bons ou excelentes para os 1,2,4-oxadiazóis. Finalmente, a propriedade antiinflamatória dos compostos 40b-d foi avaliada segundo o modelo da peritonite aguda. Todos os oxadiazóis testados causaram redução na inflamação induzida pela carragenina em camundongos, com percentuais que variaram de 40 a 52%