Desenvolvimento de métodos para determinação de microcistina-LR em água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: José Alécio de Oliveira, Eduardo
Orientador(a): Luiz de Lima Filho, José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1872
Resumo: Na busca por métodos de análise de microcystinas de fácil execução, baixo custo e sensibilidade alta o suficiente para atender as recomendações da Organização Mundial da Saúde OMS e da legislação Brasileira para água potável, foi desenvolvida uma técnica de imunoensaio dot blot para determinação de microcistina-LR em água e extratos de cianobactérias. Com esta técnica foi possível a determinação visual direta de concentrações de microcystina-LR menores que 1 μg/L, em amostras de água purificada e água de superfície (lago) incriminadas com concentrações na faixa de 0,16 a 10,0 μg/L de microcystina-LR. Nas condições testadas não foi necessário nenhum processo de concentração ou limpeza das amostras. Foi desenvolvido um programa de computador especificamente para a leitura das membranas de nitrocelulose, permitindo uma melhor caracterização do sinal com a obtenção de curvas analíticas similares às obtidas nas análises com método de imunoensaio ELISA. Com a técnica dot blot computadorizada utilizando um scanner convencional foram obtidas curvas de calibração com microcystina-LR em concentrações de 0,16 a 1,6 μg/L, cujo coeficiente de correlação foi de 0,9551 para água purificada e 0,8402 em água de superfície. Quando analisadas pelo método ELISA, coeficientes de correlação de 0,9713 e 0,8316 foram observados, respectivamente. Quantificação em dot blot na faixa de 0,16 a 10,0 μg/L foi realizada, porém com menor correlação entre a concentração da toxina e a intensidade dos pixels. A análise computadorizada permitiu observar uma boa correlação entre concentração e a intensidade dos pixels em extrato da cepa toxigênica Microcystis aeruginosa - NPJB-1, produtora de microcistina. O programa desenvolvido permitiu ainda a aplicação na quantificação de proteína de soro bovina - BSA na faixa de 0 a 78 μg/mL (r = 0,9868). Esta reação foi corada usando solução de amidoblack. Com o objetivo de obter um novo marcador fluorescente aplicável às análises de microcystina-LR em baixas concentrações, foi sintetizado um complexo de microcystina-LR-Criptato de térbio. A formação do complexo foi acompanhada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e o complexo formado analisado quanto à atividade imune (ELISA), positividade de reação protéica e espectro de luminescência, que confirmaram a conjugação. Na busca por novos métodos para análise de microcistina foi monitorada a transição 5D0 à 7F2 de um complexo IgG -antimicrocistina-LR-KLH-criptato de európio. Como suporte foi utilizado gel superabsorvente de ácido acrílico / poliacrilamida. Os espectros de emissão da IgG livre, do criptato de európio e do complexo IgG-Criptato de európio foram monitorados. Os espectros de emissão na presença de IgG livre apresentaram uma mudança específica na transição