Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Raphael D'Azevedo Carreiro, Diego |
Orientador(a): |
da Piedade Moreira de Sá, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7577
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Resumo: |
Da década de 1970 até os dias de hoje, a crítica especializada tem mostrado que o discurso paródico e a aproximação carnavalesca do alto e do baixo, do sublime e do grotesco, do épico e do cômico, caracteriza a segunda fase romanesca da obra de Machado de Assis, ignorando-se que a poética híbrida desejada pelo autor não se limitou à seara da prosa. Neste trabalho, estudamos, à luz dos conceitos de paródia e carnavalização, os poemas Pálida Elvira (1870) e O Almada (187-), com vistas a mostrar que neles Machado de Assis põe em prática, antes das Memórias póstumas de Brás Cubas romance que, segundo Enylton de Sá Rego (1989: 165), não é outra coisa senão uma re-escritura cômica do épico , a sua teoria da epopéia moderna, na qual, enviesadamente, se arma com os conceitos de paródia e apropriação. O resultado da análise identifica mais um traço de filiação na obra machadiana, ainda não devidamente registrada pela fortuna crítica do autor |