Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nóbrega de Souza, Gláucio |
Orientador(a): |
Tarcísio de Miranda Cordeiro, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7195
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Resumo: |
O esôfago de Barrett, definido pela metaplasia colunar do esôfago distal, com a presença de células caliciformes, representa importante complicação da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), e caracteriza-se como a principal lesão precursora do adenocarcinoma esofágico. Fatores clínicos e endoscópicos não apresentam a sensibilidade e especificidade necessárias à estratificação de risco para o câncer. Biomarcadores moleculares têm sido utilizados com esse objetivo. Este trabalho incluiu três grupos de pacientes, portadores de esofagite por refluxo (grupo I; N=23), esôfago de Barrett (grupo II; N=30) e adenocarcinoma esofágico associado ao esôfago de Barrett (grupo III; N=11), nos quais foram realizadas, respectivamente, análises comparativas da imunoexpressão tecidual dos seguintes biomarcadores: p53, c-erbB-2, Ecaderina, COX 2 e Ki-67. As imunorreações qualitativas com p53, COX-2 e c-erbB-2 revelaram maior expressão no grupo III, contrastando com a positividade menor e decrescente dos grupos II e I (p<0,001; p=0,002; p<0,001, respectivamente). O escore semiquantitativo final para p53, c-erbB-2, COX-2 e Ki-67 seguiu a mesma tendência da expressão qualitativa, com os maiores índices no grupo III, e os menores no grupo I (p<0,001). A E-caderina apresentou um perfil inverso de imunomarcação, com a maior positividade no grupo I (p<0,001). Em conclusão, constatamos uma tendência monotônica de crescimento na imunoexpressão para os biomarcadores oncogênicos e de atividade mitótica (p53, c-erbB-2, COX 2 e Ki-67) em todos os grupos analisados, com expressão máxima na doença neoplásica. Por outro lado, a preservação organizacional do tecido, revelada pela E-caderina, foi marcante na esofagite por refluxo e no esôfago de Barrett, em contraste com escassa imunorreação no adenocarcinoma esofágico |