Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
QUEIROZ, Pedrita Mirella Albuquerque |
Orientador(a): |
ARRUDA, Ilma Kruze Grande de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de `Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17051
|
Resumo: |
Introdução: O aumento das dislipidemias entre os adolescentes vem ocorrendo concomitante ao advento da obesidade. Estudos têm sido conduzidos para avaliar os fatores associados à dislipidemia, entre os quais se destacam os comportamentais, como o padrão alimentar. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos de risco e os protetores para o desenvolvimento de dislipidemia e sua associação com indicadores antropométricos, de estilo de vida, demográficos e socioeconômicos. Métodos: Estudo transversal com 411 adolescentes, recrutados de escolas públicas do Recife, entre março e abril de 2013. Foram avaliadas as variáveis demográficas e socioeconômicas, antropométricas, de estilo de vida e bioquímicas, coletadas através de entrevistas. Os dados foram descritos na forma de mediana e seus respectivos intervalos interquartílicos e, na comparação dos grupos foram utilizados os testes de Man – Whitney e de Kruskal – Wallis. Resultados: A mediana de consumo mensal de alimentos de risco (Grupo I) foi maior (0,13; IQ=0,08-0,27) que a dos protetores (Grupo II) (0,00; IQ = 0,00 a 0,08) (p=0,001). O Grupo I de alimentos apresentou uma tendência superior para os indivíduos de CC normal (p=0,055). Para o Grupo II observou-se uma tendência mais elevada entre os adolescentes ativos que os pouco ativos (p=0,056). As medianas do Grupo II foram maiores para os que praticaram exercício no último ano daqueles que não (p=0,019). Os dislipidêmicos apresentaram medianas do grupo I maiores que os sem dislipidemia (p=0,005). Houve correlação positiva entre as horas de atividades sedentárias e a mediana do grupo I (p= 0,013), e do tempo de atividade física semanal com a mediana do grupo II (p= 0,047). Os resultados demonstraram elevada frequência no consumo de alimentos de risco, associado ao melhor nível de escolaridade materna, dislipidemia e às variáveis comportamentais. Conclusão: Os achados apontam para a necessidade de adoção de medidas para o controle do consumo excessivo desse grupo de alimentos, somado ao estímulo para mudanças do estilo de vida. |