Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Érika Carla Cavalcanti |
Orientador(a): |
SOUZA, Sandra Lopes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30997
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Resumo: |
As alterações cognitivas inatas ao processo de envelhecimento constituem um campo relevante para neuropsiquiatria, pois essas mudanças podem comprometer a manutenção de uma vida social e produtiva para o idoso. Sendo assim a referida tese objetivou analisar o efeito de estimulação cognitiva no desempenho cognitivo, ocupacional e de humor em mulheres idosas. Para responder o referido objeto de pesquisa foram elaborados dois artigos: revisão integrativa e original, respectivamente. A revisão integrativa buscou identificar a relação entre o treino de estimulação de memória na funcionalidade do idoso sem comprometimento cognitivo, por meio um levantamento de estudos realizados nos últimos sete anos, publicados nos idiomas inglês, português. Na amostra final foram selecionados 12 artigos. A partir do levantamento realizado foi identificado que o treino estimulação de memória em idosos em idoso sem comprometimento cognitivo pode melhora sua funcionalidade, principalmente, em relação: ao desempenho nas atividades avançadas, instrumentais e básicas de vida diária, nos componentes psicológicos, sociais e de qualidade de vida dos idosos. O artigo original objetivou analisar o efeito do treino de estimulação cognitiva no desempenho cognitivo, ocupacional e de humor em idosas com envelhecimento normal. Trata-se de um ensaio clinico controlado, onde foram convidadas a participar da pesquisas 200 idosas que faziam parte de um programa de educação permanente. Na primeira etapa, da pesquisa, que correspondeu ao recrutamento das idosas para as avaliações inicias, no qual foram excluídas 100 possíveis participantes por não atenderem os critérios de inclusão estabelecidos para pesquisa: ter idade mínima de 60 anos, ser do sexo feminino, não apresentar comprometimento cognitivo e/ou comunicação que impossibilitasse a coleta de dados. Amostra final foi composta por 100 idosas, alocadas dois grupos. No Grupo controle as idosas foram acompanhadas em ambulatório e receberam orientações de estimulação cognitiva a ser realizado em ambiente domiciliar. O de intervenção correspondeu as “oficinas de memória”, que aconteciam semanalmente, com duração de 60 minutos, em 12 sessões. As idosas responderam um formulário semiestruturado sobre condições sócio-demográficas e de saúde e instrumentos utilizados foram: Mini Exame de Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica e pela Medida Canadense de Desempenho Ocupacional, no início da pesquisa e após 30, 60 e 90 dias. A pesquisa estava vinculada a um projeto maior intitulado: Treino de estimulação de memória e repercussões no desempenho ocupacional e na qualidade de vida em mulheres idosas, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco e registrada na Plataforma de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. De acordo com os resultados, no grupo intervenção as médias aumentaram em todos os momentos das reavaliações, nos testes de comparações múltiplas também indicaram que o grupo intervenção apresentou diferenças significativas entre as avaliações do Mini Exame de Estado Mental, Escala de depressão geriatria e a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Concluí-se que as atividades de estimulação cognitiva desenvolvida por meio das “oficinas de memória” indicaram efeitos positivos no desempenho cognitivo, ocupacional e de humor em idosas. |