Otimização da produção de carotenóides a partir de fungos filamentosos (Mucorales)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Sousa Andrade, Vânia
Orientador(a): Maria de Campos Takaki, Galba
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1794
Resumo: A via microbiológica de produção de carotenóides de interesse comercial, quando comparada à contrapartida oriunda de síntese química, vem alcançando progressiva aceitação, expressa por uma duplicação do porte de mercado a cada quinquênio. De um modo geral, observa-se que os fungos apresentam um relevante potencial biotecnológico para a produção de carotenóides, uma vez que acumulam pigmentos durante o crescimento micelial. Neste trabalho a presença de astaxantina, β-caroteno e licopeno foi investigada em três espécies do Gênero Mucor (M. circinelloides, M. javanicus e M. racemosus) e duas espécies do Gênero Cunninghamella (C. bertholletiae e C. elegans). Através da análise espectrofotométrica (UV-visível) e por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) constatou-se que dentre as cinco amostras investigadas as concentrações tanto de astaxantina (19,8 μg/g) como de β- caroteno (13,5 μg/g) foram mais altas no micélio de M. javanicus. O licopeno não foi detectado em nenhuma amostra. Surpreendentemente, a presença de astaxantina foi pela primeira vez observada em uma espécie de Mucor. O teor de astaxantina encontrado a partir de M. javanicus abriu perspectivas para a maximização dos rendimentos. Neste sentido, fatores, nutricionais e físicos, implicados no crescimento dos microrganismos e na produção de carotenóides, foram alterados e combinados através de planejamentos fatoriais completos e fracionários, buscando a localização da região de máxima produção. A otimização seqüencial do processo permitiu o aumento dos rendimentos de 145,9 para 1297,0 μg/L, confirmando o potencial de M. javanicus como fonte de astaxantina