A formação dos gestores da SECULT/FUNDARPE (2011-2013) e suas políticas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31418 |
Resumo: | No presente estudo, entrevistamos doze agentes da SECULT/FUNDARPE (2011/2013) a fim de mostrar a possibilidade de que políticas realizadas no período estivessem concatenadas com o desejo de justiça e transformação social e distanciadas da compreensão da política que associa a cultura prioritariamente à dimensão econômica (YÚDICE, 2014). Inicialmente, abordamos documentos e políticas para recompor a própria situação das instituições culturais nacionais, estaduais e municipais nos momentos que estão diretamente relacionados à atuação dos nossos agentes na esfera estadual. Dessa forma, analisamos as gestões de João Roberto Peixe na Secretaria de Cultura do Recife (2000-2008), Gilberto Gil e Juca Ferreira no Ministério da Cultura (2003-2010) e Luciana Azevedo na FUNDARPE (2006-2010) e dedicamos especial atenção ao documento A imaginação a serviço do Brasil (2002) que caracterizou as propostas do PT para o Programa de Lula Presidente. Assim, ao identificar uma compreensão burocrática e/ou sistemática da política de cultura – associada em alguns casos à própria visão da cultura como um recurso – passamos a analisar especificamente a experiência da SECULT/FUNDARPE no período citado. Para tanto, abordamos as políticas desencadeadas e utilizamos a entrevista narrativa-episódica. Recontamos assim as trajetórias dos entrevistados e utilizamos a sociologia bourdieusiana para mostrar a imbricada relação entre ‘obras’ políticas e a trajetória de vidas. Percebemos que os agentes entrevistados podiam ser caracterizados como pertencentes a identidades de classes diferenciadas – os agentes de origem nas classes populares e os agentes de origem nas classes médias. Dedicamo-nos, por fim, a mostrar como os valores e os aprendizados comuns - mesmo em agentes com origens sociais diferentes - podiam fazer com que o engajamento em políticas que reconhecem a cultura como um direito fizesse sentido. |