Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTI, Rafaella dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13997
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Resumo: |
O presente trabalho parte do princípio que o ambiente urbano não é apenas um cenário para o crime, mas um meio que pode facilitar o desenvolvimento de ações criminosas. Também parte do pressuposto que o crime não se distribui de forma aleatória no espaço, havendo locais com muitos crimes e locais com pouco, ou com nenhuma ocorrência de crimes; e que os elementos que constroem a ambiência urbana podem proporcionar a formação de espaços com vitalidade ou espaços vulneráveis. Este estudo busca identificar padrões espaciais de crimes urbanos no bairro de Boa Viagem, Recife-PE, mas especificamente roubos em espaços públicos. Tem como suporte teórico as teorias da criminologia ambiental, da sintaxe espacial e outras teorias que remetem as qualidades espaciais aos diversos tipos de crime. Para atender ao objetivo proposto, o trabalho analisa o espaço através de duas escalas: a primeira, denominada de escala meso, permitiu aferir uma correlação positiva entre acessibilidade e quantidade de roubo a transeunte no Bairro utilizando a metodologia da Sintaxe Espacial. A segunda investigação explora as relações entre as qualidades micro espaciais dos segmentos urbanos, correspondentes às quadras das ruas, e a distribuição espacial de crimes nesses segmentos. Os resultados mostram que a medida de integração e o comprimento do segmento variam positivamente com quantidade de crimes. A última análise segmentos urbanos avalia quais outras características tipológicas poderiam estar contribuindo para a ocorrência de crimes em determinados locais e em outros não. A metodologia do Perfil Espacial permitiu avaliar de forma conjunta os elementos espaciais, e assim, identificar que a acessibilidade e a variedade do solo e interface variam na mesma direção, que a densidade populacional tem um papel importante na maior ocorrência de crime e que a constituição, ou número de aberturas independe destas outras qualidades. Lugares com maior número de crimes tanto podem ser muito integrados e como muita variedade de uso, como pouco integrados e com uso residencial. Resultados confirmam a necessidade de verificar a ambiência tanto espacial com social para compreender o fenômeno Espaço Urbano e Crime. |