Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
BACELAR, Vera Kaissa Souza Santos |
Orientador(a): |
MAIA, Maria Bernadete de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Translacional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55171
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Resumo: |
A sepse é um conjunto de manifestações decorrente de infecções que acometem o organismo, sendo potencialmente fatal ou que pode desencadear o surgimento da lesão pulmonar aguda (LPA), visto que os pulmões são um dos órgãos mais comumente atingindo. Avaliar histomorfometricamente e determinar a expressão da proteína surfactante tipo-b (SP-B) nos pulmões de ratos Wistar sépticos tratados com ceftriaxone e/ou antioxidantes. Foram utilizados 42 ratos Wistar machos (200-350g), para compor sete grupos experimentais (n=6/grupo). Desses, 24 foram submetidos a CLP e tratados com: I) ceftriaxona (30 mg/kg) - ATB; II) Vit C 50mg/kg + NAC 10mg/kg + Vit E 20mg/kg - ATO; III) ATO+ATB; IV) CLP (água para injeção 5 ml/kg). O grupo SHAM (controle) foi composto por três grupos (n=6/grupo), que passaram pelo mesmo procedimento cirúrgico sem a indução de sepse e foram tratados da mesma forma que CLP: I) SHAM; II) SHAM+ATB; III) SHAM+ATB+ATO. Decorrido 24h do procedimento, os animais receberam o tratamento durante cinco dias consecutivos. Durante esse período os animais foram observados quanto as características fisiológicas e ao final foram anestesiados para determinar o perfil hematológico, e posteriormente coleta do lóbulo pulmonar para avaliação histológica, histomorfométrica e expressão da proteína SP-B por Western Blot. O protocolo experimental foi aprovado pela CEUA-UFPE no 23076.027592/2017-85. O percentual de mortalidade experimental nos grupos séptico foi de 21,42% o que permitiu estruturar grupos de n=6/grupo. O índice de sobrevivência dos grupos sépticos (CLP) variaram significativamente (p<0,05) de acordo com o tipo de tratamento e o tempo, onde em 48h o grupo tratado com antibiótico obteve maior índice de mortalidade (34%). Quanto as condições fisiológicas observadas (mobilidade, letargia e diarreia) e perfil hematológico, os tratados com ATO ou ATB+ATO não apresentam diferença significativa (p<0,05) comparado ao SHAM. Na histologia e morfometria, constatou-se que os grupos tratados com ATO+ATB ou ATO isoladamente apresentaram melhores resultados quanto a preservação do parênquima pulmonar, verificando septos delicados, maior quantidade de pneumócitos tipo II e menor infiltração de células inflamatórias. Não foi verificada diferença significativa nestes tratamentos ao se comparar com o grupo SHAM referente a quantidade de macrófago, linfócitos, neutrófilos, pneumócitos e na espessura de septos. A quantificação de SP-B apresentou-se significativamente aumentada no grupo CLP comparado aos demais grupos. Por sua vez, a expressão de SP-B nos grupos tratados com ATO, ATB ou associação dos dois mostraram-se semelhante àquela verificada no grupo SHAM. Os protocolos que continham antioxidante direcionados ao tratamento da lesão pulmonar aguda, decorrente da sepse, foram mais eficazes e verificou-se que a SP-B quando quantificada na fase aguda da lesão, pode ser um importante marcador da progressão da doença. |