Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Geraldo Barreto Gonçalves, Carlos |
Orientador(a): |
Medeiros Limongi, Carmen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8232
|
Resumo: |
Este trabalho enfoca o comportamento de organismos marinhos (peixes e camarões) submetidos a um campo magnético artificial e a utilização desta resposta magnética como mecanismo para atrair ou afastar esses organismos de/para áreas especificas. Apesar do campo geomagnético se fazer presente no planeta muito antes do surgimento da vida, pouco se conhece sobre a sua interação com os organismos vivos. Este campo constitui uma das fontes de informação direcional mais uniforme e acessível que os animais podem utilizar em suas migrações. São sensíveis ao campo geomagnético espécies de tartarugas marinhas, aves, peixes, mamíferos, anfíbios, insetos, moluscos e crustáceos. Os objetivos deste estudo foram constatar possíveis respostas comportamentais geradas através de campo magnético artificial em diferentes intensidades no camarão Litopennaeus vannamei em condições de laboratório e em alguns peixes ósseos importantes economicamente (no ambiente natural). Assim como idealizar a construção de um par de bobinas magnéticas dimensionadas para testes de magnetobiologia de comportamento em pequenos animais marinhos, sendo útil tal equipamento, não apenas para este trabalho como para outros relacionados ao tema. Os resultados obtidos através de testes utilizando 17 armadilhas tipo covo (marcadas e não marcadas com magneto permanente de 480 Gauss) em ambiente costeiro demonstraram que existem diferenças numéricas significativas na captura entre cada covo. Os covos com magneto apresentaram uma maior quantidade de organismos capturados comparado aos covos isentos de magnetos. Os resultados gerados no laboratório, com o uso de um par bobinas circulares e quatro aquários (quatro tratamentos e um controle, contendo 20 camarões cada), evidenciaram a redução da atividade do L. vannamei quando expostos a 60 μT e sua paralisia total a partir de 150μT |