O papel intervencionista do Estado brasileiro nas crises econômicas, a atuação dos bancos públicos: o Banco do Brasil como emprestador de última instância no período de 2000 a 2011

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Flávio Roberto Vitoriano
Orientador(a): Hidalgo, Álvaro Barrantes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10323
Resumo: Os agentes econômicos que têm como função tentar corrigir as falhas de mercado, em geral, são os governos e seus bancos centrais. Os bancos centrais, além de ter o poder de impor reservas compulsórias, índices mínimos de liquidez, capital mínimo e atuar no mercado, também, em momentos de crises, acabam concedendo empréstimos de última instância, fornecendo assim, liquidez a bancos em dificuldades, tentando evitar o alastramento de uma crise.A recente experiência brasileira coloca em destaque o papel que os public banks assumiram e estão assumindo, sendo utilizados como instrumento de combate às desigualdades geradas e reforçadas pelos agentes de mercado, estimulando o desenvolvimento econômico. Até que o Banco Central do Brasil fosse criado, o Banco do Brasil, um banco público, desempenhava o papel de emprestador de última instância. Na crise iniciada em meados de 2007 os bancos oficiais acabaram atuando como emprestadores de última instância, por determinação do governo federal, com a devida orientação do Banco Central do Brasil, funções que, na maioria dos casos, é exercida por um banco central. Esta dissertação pretende demonstrar que os bancos públicos, com destaque para a atuação do Banco do Brasil, tiveram um papel fundamental na atenuação dos efeitos da crise econômica internacional através de ações anticíclicas. A atuação compensatória adotada pelos bancos públicos ganhou maior destaque a partir de setembro de 2008 com o aprofundamento da atual crise financeira internacional.