Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
CUNHA, Jamilly Rodrigues da |
Orientador(a): |
ATHIAS, Renato Monteiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27668
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Resumo: |
As comunidades ciganas que vivem no Brasil permaneceram por muito tempo à margem das discussões geradas pela Constituição Federal de 1988, bem como da proposta ali presente de redemocratização do país. Considerando o modo como historicamente foram encarados e acessando informações sobre seus direitos os ciganos passaram a questionar a posição que ocupam e, reivindicar o direito de serem participantes ativos nos processos de negociação de sua identidade étnica. É ressaltando tais questões que apresento esta dissertação. Realizada junto à comunidade cigana que vive no município de Sousa/PB, a mesma objetiva apresentar algumas reflexões a respeito de como o atual contexto político brasileiro, especialmente nas questões que envolvem os povos tradicionais, vem gerando novos modelos de relação e representação no interior do grupo. Nosso esforço surge então a partir da construção e efetivação de um “centro cultural” na comunidade, fruto da ação de alguns mediadores externos por meio de recursos federais denominado de Centro Calon de Desenvolvimento Integral. O local, construído com o objetivo de resgatar e fortalecer a cultura do grupo a partir da ideia de que havia ali um processo de assimilação, apesar da aparente inutilidade, tem gerado alguns efeitos na organização social do grupo, seja com relação ao surgimento e atuação de novos agentes políticos, que aqui estamos chamando de lideranças comunitárias, seja por meio das ações que estão sendo ali instauradas e que visam (re)construir a cultura do grupo; ou ainda, o modo como vem sendo utilizado enquanto um novo elemento de sua “ciganidade”, num momento em que tem sido demandado que esses grupos saiam da situação, a que podemos chamar de invisibilidade ou camuflamento, e assim possam acessar políticas sociais. |