A mudança, o medo e a mulher no discurso dos candidatos à Presidência do Brasil nas Eleições 2002 - A Interdiscursividade e suas Interdições

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Moreira Gonçalves de Albuquerque, Andréa
Orientador(a): Maria de Azevedo Mello Gomes, Isaltina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3383
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar as ocorrências na relação estabelecida entre os discursos dos quatro candidatos mais cotados na disputa pela Presidência do Brasil, nas eleições 2002: Anthonny Garotinho, do PSB, Ciro Gomes, do PPS, José Serra, do PSDB, e Luís Inácio Lula da Silva, do PT. O nosso corpus para análise provém dos programas desses candidatos no Horário Eleitoral Gratuito da Propaganda na Televisão, com recortes do discurso da mídia a respeito da campanha. Do ponto de vista metodológico, utilizamos algumas categorias da Análise do Discurso, entre outras teorias, para analisar os discursos a partir de três temas que consideramos marcantes na telepropaganda dos presidenciáveis: a mudança, o medo e a mulher. A nossa investigação identificou a interdiscursividade como fenômeno proeminente no confronto entre os candidatos e confirmou as hipóteses deste trabalho, de que, em 2002: todos os presidenciáveis tentaram alçar o patamar de catalizadores da mudança, procurando atender à expectativa do eleitorado que apontava nessa direção; uma disputa de sentidos evidente, nessas eleições, deu-se entre os discurso do medo e da mudança, produzindo a esperança; a mulher, por ser maioria no eleitorado brasileiro, ganhou um tratamento especial dentro das estratégias discursivas dos candidatos