Design e artesanato: compartrilhando caminhos para inovação social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LIRA, Flávia Wanderley Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Design
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24718
Resumo: Partimos do pressuposto que o contexto da prática do design no campo de produção artesanal pode ser traduzido como um espaço de trocas e cooperação, pois é constituído de interlocuções entre os sujeitos-criadores com o meio [natural, social, econômico, cultural]. No momento em que designers e artistas-artesãos ComParTrilham ideias, saberes e experimentações, solidarizam-se em uma caminhada que gera novas produções de sentido, outras possibilidades de conhecimento, que para as artistas Lucimar Bello Frange e Lilian Amaral, autoras do termo, emerge de um processo em construção com o “Outro”. Neste sentido, a pesquisa busca compreender como esta prática de construção colaborativa impacta e transforma tanto o designer quanto o grupo de produção artesanal, observando, neste último, como se dá a apreensão sobre a sua realidade, sobre a cooperação para a construção do conhecimento, sobre as articulações e interações do grupo com o meio, a partir do momento da saída do designer do campo. Para tanto, foram elaborados indicadores, a partir do contexto experienciado, para estudar o campo em seus diferentes aspectos e perspectivas referentes aos modos de ser, aos modos de fazer e aos modos de viver do grupo Mulheres Fatechas, foco da pesquisa. Então, o desafio foi observar os processos, a conexão de saberes e do conhecimento com a finalidade de contribuir na construção de “desenhos” de modos de vida mais respeitosos e responsáveis, regeneradores das qualidades do sujeito e do meio onde ele está inserido. Os resultados da pesquisa indicaram maiores impactos nos modos de ser e nos modos de viver do que nos modos de fazer do grupo, apresentando uma relação muito mais ampla entre designers e artistas-artesãos.