Modelagem conceitual para o e-SISTAFE em Moçambique: o controle interno como meta à luz de um artefato computacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LAMPEÃO, Odibar João
Orientador(a): DORNELAS, Jairo Simião
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28370
Resumo: Hoje em dia, as organizações são fortemente influenciadas pelo uso de tecnologias para manterem um nível de competitividade aceitável no mercado. Dado que essas organizações estão inseridas em sociedades, a influência do uso dessas tecnologias acaba por chegar à administração pública, que congrega organizações onde as formas de desenvolvimento de novas práticas são caracterizadas por uma velocidade diferente daquelas verificadas em organizações privadas. Assim, para que a administração pública desenvolva o seu papel de resposta aos anseios da sociedade, os governos acabam por implementar reformas, que incidem sobre as estruturas de suporte ao funcionamento do Estado, implicando com isso uma pretensa melhoria de processos. A melhoria de processos passa por técnicas de modelagem, que atualmente seguem critérios que asseguram um produto final mais próximo do esperado. É com base nesse cenário que se procurou, através de uma pesquisa qualitativa, com estudo de caso como estratégia de investigação, entender como o processo de reforma que ocorre na administração pública em Moçambique, especificamente no sistema de administração financeira do Estado, vem sendo desenvolvido, olhando-se com profundidade para a modelagem de processos que irá garantir, projeta-se, um melhor subsistema de controle interno à luz de uma plataforma computacional chamada e-SISTAFE. Para tal, foram coletadas, através do procedimento de entrevistas, visões dos atores envolvidos nos processos de reforma e usuários do controle interno e analisada a plenitude do modelo conceitual idealizado para o subsistema de controle interno, de modo a aferir como, com base nos métodos adotados, se chegaria numa implementação mais satisfatória. Neste roteiro, o estudo permitiu entender que, mesmo com certo atraso na efetivação do subsistema de controle interno, o modelo conceitual elaborado e aprovado é fruto da juncão dos anseios dos líderes na implementação da reforma do SISTAFE, das ideias dos desenvolvedores e, principalmente, da visão dos usuários, o que permite prever razoável adequação entre o sistema projetado e o futuramente implementado.