O lugar de referência e a fragilidade das instituições : no caso NE1
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34521 |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa teve por objetivo analisar como os jornalistas constroem o telejornal local NE1, da Rede Globo Nordeste, tornando-o um “lugar de referência” para a sociedade. Para isso, traçamos um percurso teórico visando a construção desse lugar de referência; tendo como base conceito da televisão atuando como um meio de segurança e familiarização ampliando esse mesmo conceito e seguindo o caminho do jornalismo como um “lugar de orientação” dentro da sociedade, onde as pessoas “recorrem para o bem e para o mal.” Nós expandimos ao trazermos em nossa análise seis dos doze “dispositivos didáticos”, elaborados por Laerte Cerqueira (2018) para afirmar que o telejornal atua como um espaço que orienta seu público. Para o desenvolvimento deste trabalho, nós realizamos a observação participante, nos dias 20 e 21 de novembro de 2018; acompanhada de entrevistas semi-estruturadas com três editores de texto e fizemos anotações em um diário de campo, contendo as observações e falas. Considerando que o jornalismo é uma atividade relevante para a sociedade, a análise evidencia que a rotina de trabalho dos editores influencia na relação de confiança do público com o telejornal; e foi possível verificarmos que os jornalistas, de maneira inconscientes, constroem o noticiário como lugar de referência, a partir do momento que fazem uso de alguns recursos, tais como: arte, descrição de fala, aproximação, por exemplo, com o objetivo de tornar a reportagem compreensiva para o espectador; e a partir do momento em que fake news tornam-se recorrentes, a sociedade serve-se de jornalismo que não confabule com irrealidades. |