O modelo RM1 para Boro e Selênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RAMOS, Caroline Andresa do Carmo de Lima
Orientador(a): SIMAS, Alfredo Mayall
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Quimica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26610
Resumo: O Recife Model 1, RM1, é um modelo semiempírico para cálculo de orbitais moleculares que apresenta a mesma estrutura algébrica e a mesma quantidade de parâmetros que o AM1, sendo, portanto, de fácil implementação em qualquer software de química computacional que já contenha o AM1. Até então, o RM1 estava parametrizado para os átomos de H, C, N, O, P, S, F, Cl, Br e I, sendo estes os mais importantes átomos nas pesquisas na área da orgânica, bioquímica e farmácia. É um modelo amplamente utilizado e podemos encontrá-lo em softwares como: MOPAC 2012, HyperChem 8.0, Spartan’14, ConGener, AMBER, entre outros. Buscando manter o mesmo padrão de qualidade das parametrizações anteriores do modelo RM1, nesta dissertação apresentamos uma nova parametrização do modelo RM1 para o átomo de boro e confirmamos nossa parametrização para o átomo de selênio. Estes elementos foram escolhidos devido à sua grande importância em pesquisas nas áreas da bioquímica, nanotecnologia e farmácia. Na parametrização destes elementos criamos um banco de dados com 1080 estruturas, 296 para o átomo de boro e 784 para o átomo de selênio, para um total agregado de 102 entalpias de formação, 128 potenciais de ionização, 28 momentos de dipolo e 822 de moléculas de referência para geometrias. Os resultados mostraram que ambas as parametrizações levaram a resultados em média melhores do que os obtidos pelos métodos que também usam parâmetros monoatômicos: AM1 e PM3 e tiveram resultados comparáveis, em muitos casos melhores, do que os métodos que usam parâmetros diatômicos, especialmente no que respeita a presença de dados atípicos nas previsões.