Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Judicléia Marinho da |
Orientador(a): |
CALDAS JÚNIOR, Arnaldo de França |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33452
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar o funcionamento familiar dos usuários do CAPS AD III/Arcoverde Regional identificando os padrões de consumo de álcool e outras drogas dos usuários albergados e não albergados, e, ainda, analisar a satisfação de vida verificando se existe associação na coesão e funcionamento familiar deste grupo pesquisado Trata-se de um estudo de série de casos, quantitativo e analítico. A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora, com os pacientes que foram acolhidos pela equipe do CAPS AD III, sendo utilizados o questionário de Avaliação da Coesão Familiar/Family Adatabily and Cohesions Evolution Scale (FACES III), que se propõe a avaliar a coesão e o funcionamento familiar de diferentes grupos e o questionário de Satisfação com a Vida. Foram utilizados os testes Quiquadrado, incluindo o OR, Teste de t-student, e intervalos de confiança. Verificou-se que tanto no grupo albergado como no grupo não albergado, a maioria dos pacientes possuía a idade de 18 a 30 anos (50,0% e 46,7%, respectivamente). Verifica-se uma maior prevalência de consumo de drogas no grupo albergado, sendo álcool (100,0%), maconha (75,0%), crack (70,0%), cocaína (60,0%) e outras drogas (60,0%). Ainda, observa-se que o teste de comparação de proporção foi significativo para a cocaína (p-valor = 0,035) e outras drogas (p-valor = 0,004). Acerca do tipo de família, os dois grupos avaliados apresentaram maior prevalência de família com alto risco (55,0% e 56,7%, respectivamente). Conclui-se que mesmo sob tratamento, estes pacientes continuam consumindo drogas e uma intervenção familiar seria extremamente necessária para contribuir para a reabilitação dos usuários. |