Método de atualização nas escalas 1:100000 e 1:250000 do mapeamento sistemático a partir de imagem de sensoriamento remoto: reservatório de Itaparica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: TEIXEIRA, Ariely Mayara de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18598
Resumo: Para países de grande extensão territorial, como o Brasil, é indispensável a utilização de novas tecnologias que auxiliem no mapeamento, no monitoramento e na atualização do seu território. Quando se tem uma cartografia desatualizada, aplicações para diversos fins ficam prejudicadas, pois não se tem a fidelidade espacial desejada. A partir da necessidade de trabalhar com um corpo d’água, o reservatório de Itaparica, localizado entre os estados de Pernambuco e Bahia, surgiu a proposta dessa pesquisa que teve como objetivo analisar a atualização cartográfica de corpos d’água usando processamento de imagem de sensoriamento remoto. A informação vetorial do contorno era necessária e para extraí-la foi analisada a carta topográfica, Folha Airi, SC.24-X-A-V, MI 1443 (1:100000) e a carta imagem de RADAR, Belém do São Francisco, SC.24-X-A (1:250000). Ao analisar os produtos cartográficos, observou-se a falta de informações nas cartas e com isso as bases cartográficas não estavam em conformidade com o que era necessário para o projeto. Neste caso, procurou-se automatizar a obtenção desses corpos d’água através de técnicas de processamento digital de imagens, como a fusão de imagens IHS e classificação não supervisionada k-médias, para tornar mais geral a obtenção, segmentação das bordas e posterior vetorização. O contorno do reservatório foi extraído utilizando imagens dos sensores remotos, OLI/Landsat 8 e dos sensores MUX, PAN e IRS, a bordo do CBERS-4. A resolução temporal e espacial dos sensores bem como a sua disponibilidade de aquisição de maneira gratuita, foram os principais motivos que levaram a escolha desses imageadores. Após realizadas diversas extrações do contorno do corpo d’água, através da fusão de imagens e da classificação não supervisionada, todos os resultados obtidos foram consistentes e adequados a realidade do reservatório. A utilização de imagens de sensoriamento remoto para a atualização cartográfica torna esta atividade mais rápida e econômica, devido a grande disponibilidade de sensores acessíveis gratuitamente. Através dos procedimentos realizados foi possível identificar novos geo-objetos que devem ser incorporados às cartas e outros que já não existem mais, e devem ser removidos.