Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
TOMIYA, Marília Tokiko Oliveira |
Orientador(a): |
ARRUDA, Ilma Kruze Grande de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12770
|
Resumo: |
A ingestão inadequada de alimentos fontes de vitamina A, durante períodos críticos de crescimento e desenvolvimento, como infância, gestação e lactação, aumentam consideravelmente o risco a saúde, levando à deficiência de vitamina A (DVA). Sabe-se que o estado nutricional da vitamina A é marginal na maioria dos recém-nascidos, e que a prevenção da sua deficiência parece ser assegurada pelo aleitamento materno. O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A com finalidade de reduzir e controlar a DVA em crianças e mulheres no pós-parto imediato, mediante suplementação de megadoses (200.000UI) de vitamina A. Há evidência de que uma dose mais elevada (400.000UI) pode dar uma resposta benéfica mais prolongada. O presente estudo objetivou comparar o efeitos da suplementação de 400.00UI vesus 200.000UI no pós-parto imediato nas concentrações de retinol no leite. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado, triplo-cego, de base hospitalar, com 210 mulheres atendidas no período pós-parto imediato e acompanhadas durante os quatros primeiros meses, de dois serviços públicos de saúde na cidade do Recife, região nordeste do Brasil, no período de agosto de 2007 a março de 2009. Todas as mulheres receberam uma cápsula contendo 200.000 UI de vitamina A no pós-parto imediato e no 10º dia foram randomizadas em dois grupos de suplementação: um grupo recebeu uma segunda cápsula de vitamina A (200.000UI) e o outro grupo recebeu o placebo de vitamina A. Além dos dados socioeconômicos, demográficos, antropométricos, clínicos e obstétricos foram coletadas amostras de sangue e leite para as análises das concentrações de retinol sérico e no leite, PCR e hemoglobina. Não houve diferença nas concentrações de retinol em os grupos de suplementação em nenhum dos momentos do estudos, embora foi evidenciado que as concentrações decrescem no decorrer do tempo. A ausência de efeito adicional de uma maior dosagem de vitamina A, justifica manter a recomendação da suplementação com a dose de 200.000UI dessa vitamina. |