Análise do comportamento de taludes de aterro estabilizados com estrutura de contenção em vigas atirantadas e drenagem sub-horizontal profunda - Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ARAGÃO JÚNIOR, Wilson Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44375
Resumo: O presente estudo analisou estudar o comportamento de uma obra de estabilização de talude de aterro com estrutura de contenção em vigas atirantadas e drenagem sub-horizontal profunda. Os taludes foram construídos com solos sedimentares da Formação Barreiras com altura máxima de 27,50 m e inclinação de 1V:1,5H, localizado na Região Metropolitana do Recife. As propriedades geotécnicas dos materiais do aterro foram determinadas a partir de uma ampla investigação de campo e laboratório. A análise de estabilidade do aterro com os parâmetros obtidos da campanha experimental apresentou Fator de Segurança próximo a 1. Em paralelo, a instrumentação dos aterros, por meio de inclinômetros, apontou para uma movimentação constante ao longo do tempo. Assim, constatou-se a necessidade de estabilização estrutural dos aterros. A solução adotada foi através de estrutura de contenção em vigas atirantadas e drenos sub-horizontal profundos. A quantidade de linhas de tirantes por talude variou entre duas e quatro, tendo espaçamento horizontal de 2,40 m entre tirantes e executados com inclinação de 45o a face do talude. A carga do tirante foi transmitida ao maciço através de vigas de concreto armado (1,70 x 0,40 x 14,40 m). A drenagem sub-horizontal profunda (DHP) foi excetuada em duas linhas com espaçamento horizontal de 4,80 m e inclinação de 5° ou 3°. No total foram executados 451 tirantes. Destaca-se que durante a obra foram realizadas modificações no projeto, sendo retiradas algumas linhas de tirantes e executando uma solução em estaca prancha no trecho de um dos aterros. O programa de monitoramento implantado no decorrer da execução da obra contou com instrumentos para acompanhamento dos deslocamentos verticais em superfície (27 marcos superficiais), deslocamentos horizontais em profundidade (15 inclinômetros), nível d’água do maciço (6 medidores de nível d’água), poropressão no ponto instalado (5 piezômetros) e carga nos tirantes (7 células de carga). De maneira geral, verificou-se que, após a implantação da estrutura de contenção, houve uma tendência à estabilização do movimento, notada pela redução da velocidade dos deslocamentos.