Analisando a Transformação entre Gráficos e Tabelas por Alunos do 3º e 5º Ano do Ensino Fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Dayse Bivar da
Orientador(a): Selva, Ana Coêlho Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12605
Resumo: Considerando a importância no uso de diversas representações para a aprendizagem dos conceitos este estudo tem por objetivo investigar como os estudantes do 3º e 5º ano do Ensino Fundamental realizam a transformação entre diferentes representações: do gráfico para a tabela, da tabela para o gráfico, da língua natural para o gráfico e da língua natural para a tabela. Participaram da pesquisa 32 estudantes de escolas públicas da rede municipal, sendo 16 deles do 3º ano do Ensino Fundamental e 16 do 5º ano. Cada estudante respondeu oito atividades sendo quatro de construção de tabela simples e quatro de construção de gráfico de barras. As atividades de construção de tabela foram duas partindo da língua natural e duas partindo de um gráfico de barras; e as atividades de construção de gráfico foram duas partindo de tabela e duas tendo como ponto de partida a língua natural. Os resultados não mostraram diferenças significativas no desempenho dos estudantes nas atividades que visam à transformação entre tabelas e gráficos e vice-versa e, ainda, da língua natural para tabela e da língua natural para o gráfico em função da escolaridade. As atividades de construção de gráficos obtiveram melhor desempenho quando comparadas com as atividades que envolviam a construção de uma tabela simples, apesar de tal diferença mostrar-se discreta. Ao mesmo tempo, tanto a atividade de construção de gráfico como de tabelas apresentaram desempenho mais baixo quando a mesma foi iniciada a partir da língua natural. Constatamos, ainda, que a compreensão das informações veiculadas por tabelas, bem como a importância de atividades que coloquem o estudante para refletir sobre representações gráficas, discutindo conceitos matemáticos e estatísticos envolvidos precisam ser estimuladas em sala de aula. Nessa perspectiva, é necessário que o trabalho com as representações gráficas seja repensado nos anos iniciais do Ensino Fundamental, proporcionando aos estudantes situações que os levem a pesquisarem informações, sistematizarem as mesmas e representarem de diversas formas, possibilitando que analisem as especificidades de cada representação e sua adequação para veicular a informação desejada.