Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Vanessa Fernandes |
Orientador(a): |
SOUZA, Filipe Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Contabeis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41064
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Resumo: |
O mercado de seguros brasileiro é um segmento com grande potencial de crescimento. As seguradoras enfrentam, além das adversidades do próprio mercado, como a concorrência e as inovações tecnológicas disponíveis, o desafio de alcançar novos clientes, com expectativas de consumo variadas. Diante desses desafios, esta pesquisa objetivou analisar as características sociodemográficas e opiniões sobre seguros e previdência privada entre alunos de graduação e pós-graduação de uma universidade pública. Para tanto, foram obtidos 327 questionários válidos aplicados em alunos da Universidade Federal de Pernambuco, público-alvo da pesquisa, por viabilidade e por possibilitar a investigação de uma associação entre formação acadêmica e os produtos analisados neste estudo. A amostra foi composta, em maioria de pessoas do sexo feminino (64,8%), com média de idade de 27,67 anos, solteiras (74,92%) e sem filhos e/ou dependentes (80,12%). Sobre formação, 52,91% foram indivíduos da graduação, sendo os demais nos diversos níveis de pós-graduação. Os resultados indicaram que os respondentes se autopercebem, em maioria, num nível intermediário de conhecimento em finanças e o teste qui- quadrado indicou existência de associação entre a quantidade de termos de seguros e previdência compreendidos pelos participantes e o nível de conhecimento. Os testes t para comparação de médias apontaram que a presença de filhos e/ou dependentes não alteram a opinião dos indivíduos sobre os produtos, os que declararam não serem solteiros tem mais disposição para pagar por seguro de automóvel e recomendam mais, em média, a previdência privada do que os solteiros. Sobre a formação acadêmica, os resultados indicaram que aqueles com formação ou experiência na área de negócios recomendam mais o seguro de vida e estão mais dispostos a pagar por ele, além de perceberem mais os riscos e prejuízos associados ao não o contratar, e em contrapartida, o seguro residencial é menos recomendado; adicionalmente, este público percebe em maior grau utilidade em ter previdência privada e percebe de uma forma maior seu conhecimento acadêmico/profissional na aquisição deste produto. Características como sexo, filhos/dependentes e estado civil não se mostraram relevantes na opinião dos participantes sobre seguros e previdência, enquanto formação acadêmica mostrou- se mais significativa. Dentre as limitações do estudo, destaca-se o público-alvo, que impediu análises mais aprofundadas de algumas características pelas características inerentes a ele. |