Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lima da Silva, Selma |
Orientador(a): |
Joseph Allen, Scott |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/757
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Resumo: |
A Serra da Barriga ficou conhecida como local da mais longa luta de resistência contra a escravidão nas Américas. No entanto, ao longo das pesquisas arqueológicas verificou-se um desconhecimento, por parte da comunidade local, do valor dos bens arqueológicos da localidade. Sua valorização mundialmente ocorreu por ser considerada lugar de negros, o que provocou o apagamento das outras etnias que a habitaram. Considerada lugar de negros, a Serra deixa de ser incorporada como parte importante do patrimônio local e passa a ser vista como algo exterior, indiferente aos anseios e orgulho da comunidade. A escolha pela temática da Arqueologia Pública se deu por perceber o distanciamento que há entre a comunidade e as pesquisas arqueológicas, apesar dos esforços para atingir os diversos segmentos sociais através de atividades e ações de educação patrimonial. Essa constatação possibilitou a reflexão de que ações imediatistas não provocariam a comunidade nem mudariam seu comportamento diante do patrimônio arqueológico. Entendendo que a Arqueologia Pública não deveria ser vista apenas como uma forma de divulgação de pesquisas, é apresentada uma proposta de implantação de um Programa de Educação Patrimonial, que com base na pesquisa arqueológica e dados obtidos da população local, busca apresentar a Serra da Barriga como um lugar multivocal, embora ela seja reconhecida apenas por seu passado Palmarino |