Distribuição dos gêneros calymperes e syrrhopodon (calymperaceae, bryophyta) em Floresta Atlântica nordestina (rio grande do norte a sergipe): fatores ambientais e história de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: FARIAS, Renata Silva
Orientador(a): PÔRTO, Kátia Cavalcanti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12600
Resumo: Calymperaceae pertence ao filo Bryophyta e inclui musgos acrocárpicos de ampla distribuição nos trópicos e subtrópicos. A atual circunscrição da família inclui oito gêneros, sendo Calymperes e Syrrhopodon os de maior representatividade em espécies. No Brasil, Calymperes e Syrrhopodon estão representados respectivamente, com 15 e 25 espécies. Ocorrem geralmente como epífitas, em diversos ecossistemas e ambientes, sobretudo na Floresta Atlântica. Para os Estados do Rio Grande do Norte à Sergipe estão registradas quatro espécies de Calymperes e sete de Syrrhopodon. Sugere-se que a distribuição desses gêneros pode ser ampliada mediante o estudo das coleções de herbário e novas coletas. Inicialmente foi realizado o levantamento das coleções dos herbários através dos dados disponíveis no projeto Herbário virtual da Flora e dos Fungos, atualizada a sua nomenclatura taxonômica e inventariadas áreas com lacunas de amostragem. A partir das informações compiladas foi elaborado um mapa de distribuição geográfica das espécies utilizando a ferramenta SIG e o enquadramento dos táxons em categorias de raridade com base na freqüência regional, na abundância local e na latitude de ocorrência. Além disso, foram utilizadas informações da lista das espécies, com dados também de história de vida, e mediante a utilização de um método de modelagem, contendo variáveis de localização e abióticas (precipitação, temperatura, altitude, etc.), foram determinadas áreas potenciais de ocorrência dessas espécies, as quais foram validadas em campo com uma nova adição para o gênero Syrrhopodon.