Música, identidades culturais e categorias estéticas: a Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, 1984-87

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ALVES, Alice Emanuele da Silva
Orientador(a): SANDRONI, Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Música
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38698
Resumo: A Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco (OCDP) foi um grupo que surgiu no início dos anos de 1980 e que existiu até meados dos anos 1990. Unindo um naipe de três bandolins, um cavaquinho, um naipe de três violas nordestinas, contrabaixo acústico, violão de seis cordas e percussão, a Dedilhadas trazia na sua sonoridade a intenção de unir representações do urbano e do rural na música popular instrumental pernambucana. A proposta desta dissertação é, a partir da trajetória, das possíveis influências, desdobramentos musicais e também da rede de memórias dos integrantes do grupo e/ou pessoas que dialogaram, foram e são a história da OCDP, desenvolver um trabalho que contribua para as pesquisas sobre Música e Sociedade. Sobretudo para as duas frentes que irão servir ao debate: música e identidade cultural e música e categorias estéticas. Este trabalho também busca dar protagonismo às memórias e vivências dos músicos da Dedilhadas na construção do que acreditamos ter sido a sonoridade do grupo. E, a partir disso, busca compreender como se cruzam e se somam experiências individuais, sociais, culturais e afetivas na concepção artística e musical da Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco. O grupo lançou seu primeiro long play (LP) em 1984, pelo Projeto Nelson Ferreira, da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Esse foi relançado pela Fundação Nacional das Artes (FUNARTE), pelo Projeto Ary Barroso, o único também voltado para publicação no exterior, no mesmo ano. A FUNARTE também promoveu a publicação de um livro com partituras de músicas apresentadas no disco. Posteriormente, o grupo lançou seu segundo e último disco intitulado Cordas Dedilhadas, em 1987, vindo a acabar na primeira metade da década de 1990.