Potencial de aproveitamento de água de chuva e reúso de águas cinzas na UFPE: estudo de caso do prédio da faculdade de medicina

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: SOUZA, Tays Maria Rosado de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
• Palavras-chave em Português: Engenharia Civil; Água residuária; Consumo; Não potável; Qualidade; Diluição; Tratamento
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32585

O aproveitamento de água de chuva e o reúso de águas cinzas em edificações, já vêm sendo praticados em alguns países mais desenvolvidos no âmbito sustentável, como os Estados Unidos e a Alemanha, como fonte alternativa ao suprimento de água potável. No Brasil, ainda há muito o que evoluir neste sentido, estas técnicas ainda são pouco difundidas e pouco utilizadas nas edificações brasileiras, porém algumas cidades já fazem uso dessa tecnologia, como medida mitigadora de escassez de água potável. Para que esta técnica seja mais difundida no Brasil é necessário que a população seja conscientizada dos benefícios do aproveitamento de água. Os usos dessas águas para fins não potáveis são os mais indicados, inclusive pelas legislações brasileiras que regem as diretrizes para os sistemas de aproveitamento de água de chuva e reúso de águas residuárias. Entre os usos não potáveis estão: a descarga em vasos sanitários, a irrigação de jardins e a lavagem de pisos. O reúso de águas cinzas e o aproveitamento de águas de chuva, também é indicado para reduzir o consumo de água potável em edifícios públicos, onde a demanda de água é considerável. Com o objetivo de verificar o atendimento do sistema de reúso de água cinzas e aproveitamento de águas pluviais implantado no prédio da faculdade de medicina na UFPE, foi estudada a demanda de água para descarga em bacias sanitárias e para uso nos lavatórios dos banheiros, e a área de captação de águas pluviais. Além disso, foi analisada a qualidade das águas do sistema antes e após a passagem pela estação de tratamento, bem como possíveis diluições dessa água residuária com águas pluviais, tendo sido analisados os parâmetros de turbidez, coliformes fecais, cloro residual, pH e STD, esses resultados foram comparados com a norma de reúso de águas servidas (NBR 13.969). Foi possível observar o enquadramento da água investigada na classe 3 (descarga em vasos sanitários). A diluição se mostrou uma importante forma de reduzir alguns parâmetros que podem melhorar a qualidade da água.