Desenvolvimento de modelo computacional de exposição para avaliação de dose em pacientes de radiologia odontológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MUNIZ, Bianca Coutinho
Orientador(a): LIMA, Fernando Roberto de Andrade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46178
Resumo: A Radiologia Odontológica é uma modalidade da Radiologia essencial para o diagnóstico e planejamento terapêutico de patologias orais. No entanto, como nenhuma exposição aos raios-X pode ser considerada completamente livre de riscos, existe uma responsabilidade em garantir uma proteção radiológica adequada. Ainda mais quando dentro do campo de exposição estão órgãos-críticos da região da cabeça e pescoço como a tireoide, as glândulas salivares e o cristalino. A Dosimetria Computacional utiliza de Modelos Computacionais de Exposição (MCEs) para realizar avaliações dosimétricas em situações de exposição a radiação. Tais modelos são compostos essencialmente por um algoritmo simulador de uma fonte radioativa, um fantoma computacional e um código Monte Carlo (MC) para simular transporte, a interação da radiação com a matéria, assim como avaliar a energia depositada nas regiões de interesse. Esse trabalho desenvolveu um MCE para avaliar dose absorvida em órgão críticos da cabeça e pescoço em exposições de pacientes em exames periapicais. O fantoma computacional construído a partir de imagens do fantoma físico Alderson Rando com 32 dosímetros termoluminescentes (TLDs) posicionados nos pontos de interesse foi acoplado ao código MC EGSnrc para gerar o MCE EGSnrc/ODONTO. De tal forma que a avaliação da dose absorvida nas regiões dos órgãos críticos pudesse ser avaliada e comparada com simulações experimentais para validação do modelo. O TLD nas regiões a seguir apresentaram o maior desvio padrão na região do cristalino esquerdo (37,6%) e direito (33,9%), e o menor desvio para a glândula tireoide (1,9%), que foi adequado para a validação do modelo. Os resultados mostraram que tanto o fantoma ODONTO pode ser utilizado para aplicações de exposição na região do crânio e pescoço quanto a validação para o MCE EGSnrc/ODONTO pode simular de maneira satisfatória exames periapicais para avaliação de dose absorvida no paciente.