Extração e microencapsulação de bixina por liofilização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: GOMES, Aralí da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio Ambiente
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34635
Resumo: O urucum (Bixa orellana L.) é uma planta de vida perene pertencente à família Bixaceae e comumente encontrada nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Industrialmente é empregado em formulações farmacêuticas, cosméticas e em alimentos como corante natural em substituição aos aditivos químicos. Na porção externa das suas sementes encontra-se como o principal carotenoide a bixina. Os carotenoides são compostos que apresentam baixa estabilidade molecular devido à sua estrutura química com duplas ligações conjugadas, deixando-a instável a diversas condições ambientais, tais como temperatura e presença ou ausência de luz e oxigênio. A microencapsulação é uma técnica utilizada para estabilização de corantes naturais e permite uma melhor incorporação desses produtos nos alimentos. O objetivo deste trabalho foi extrair a bixina de sementes do urucum e encapsular esse composto pela técnica de liofilização utilizando-se maltodextrina (MD) como agente encapsulante em diferentes condições experimentais. Inicialmente, a bixina foi extraída das sementes empregando-se o método de lavagens sucessivas com solventes orgânicos, sendo posteriormente purificada por cristalização. Foi obtido um rendimento médio da extração de bixina de 1,5 ± 0,2 %. O composto foi então microencapsulado seguindo um planejamento experimental do tipo 2², tendo como variáveis independentes a concentração de maltodextrina e a proporção de bixina em relação ao material encapsulante (Mb/Me); e como variáveis respostas a eficiência de encapsulação (E%) e a solubilidade do pó encapsulado. A maior eficiência de encapsulação foi obtida para uma concentração de MD de 40 % m/v e para uma proporção Mb/Me de 1:20. A maior solubilidade foi observada para uma concentração de MD de 20 % m/v e para uma proporção Mb/Me de 1:20.