Extração mineral e seus impactos socioambientais em Moçambique
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51070 |
Resumo: | A busca pelos recursos naturais em Moçambique a partir de 1992, após a assinatura do acordo de paz entre o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), com influxo de capital em investimento direto externo, tem movimentado a comunidade política, científica e social. Não obstante a extração mineral proporcionar o desenvolvimento econômico de Moçambique. No entanto, ela traz problemas relacionados ao meio ambiente, pois é uma das atividades humanas que mais contribuem para alteração das propriedades químicas e físicas do solo, afetando o local onde a atividade é praticada e seu entorno, impactando o solo, o subsolo e a paisagem em seu todo. Em Moçambique, a mineração na atualidade tem grande potencial de impacto socioeconômico e ambiental; e para que sejam benéficos para sociedade, é necessária maior proximidade entre empresas mineradoras, governo e sociedade. Deste modo, tem como objetivo avaliar os impactos socioambientais no meio ambiente da extração mineral em Moçambique com uso de sensoriamento remoto, com destaque aos avanços econômicos do país, às mudanças no uso e na ocupação do solo, na poluição dos recursos hídricos e na biodiversidade. A ferramenta utilizada neste trabalho foi o sensoriamento remoto para avaliar as mudanças ocorridas no uso e na ocupação do solo, com imagens dos satélites Landsat 5 e Landsat 8 para o cálculo do índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) nos anos de 1990, 2005, 2010, 2015 e 2020. E a metodologia usada foi análise espaço temporal aplicando índices de vegetação em imagens de satélites obtidas através de sensoriamento remoto. No trabalho de campo foi usada a abordagem quantitativa e qualitativa; por meio dessas foram aplicadas várias técnicas, como: analises espaço- temporal da vegetação de imagens satélites dos últimos 30 anos, entrevistas ao pessoal-chave do estudo para análise dos impactos socioambientais causados pela mineradora de areias pesadas. O resultado foi a não percepção dos graves impactos ambientais por parte dos moradores das redondezas da mina devido ao fato do índice de analfabetismo ser alto. |