A inclusão do fator de risco macroeconômico para explicar os retornos das carteiras no mercado acionário brasileiro: utilização em modelos multifatoriais
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Administracao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25055 |
Resumo: | Esta dissertação teve o objetivo de analisar se a utilização de um fator de risco macroeconômico nos modelos multifatoriais de Fama e French (1993, 2015) fornece melhor explicação para os retornos dos ativos no mercado brasileiro. O modelo de Cinco Fatores é visto como uma nova alternativa para melhorar a explicação das variações dos retornos das carteiras no mercado, a partir da inclusão da rentabilidade e do investimento como novos fatores de risco, se agregando aos fatores tamanho, book-to-market e prêmio de mercado. Foi introduzido também um fator de risco macroeconômico que relaciona o crescimento da receita das empresas ao crescimento do PIB de mercado. Os dados relativos às demonstrações financeiras e retornos dos ativos foram extraídos do software Economática®, utilizando-se como intervalo o período de julho de 2008 a junho de 2015. Foram realizadas duas simulações de carteiras de investimentos, em uma delas as ações foram classificadas de acordo com dois fatores de risco em cinco grupos cada, sendo construídas 25 carteiras. Na outra, as ações foram classificadas de acordo com os seis fatores de risco e alocadas em dois grupos cada, sendo formadas 32 carteiras de investimentos. Dentre os principais resultados está a significância estatística de todos os fatores de risco na maioria das 32 carteiras, com destaque para o prêmio de mercado, tamanho e o fator de risco macroeconômico; o poder explicativo da maioria das carteiras variou de 0,400 a 0,709, indicando que ainda há parte das variações dos retornos não explicada pelo modelo. |