Efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em ratos desnutridos ou não no período perinatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: MAUX, Danielle Augusta de Sá Xerita
Orientador(a): ANDRADE, Maria do Amparo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8695
Resumo: Avaliou-se o efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em ratos submetidos à má-nutrição protéica no período perinatal. Vinte e quatros ratos machos, wistar, foram divididos em 4 grupos com 6 animais: Grupo Nutrido Sedentário (GNS), Grupo Nutrido Treinado (GNT), Grupo Desnutrido Sedentário (GDS) e Grupo Desnutrido Treinado (GDT). Os grupos recuperados foram alimentados por nutrizes que receberam dieta hipoprotéica e os grupos nutridos normoprotéica. Após desmame, todos os animais receberam dieta padrão. Aos 60 dias, inicio-se o treinamento físico moderado, através da corrida em esteira, durante oito semanas, cinco dias por semana, 60 minutos por dia. A espessura das paredes das artérias foi mensurada a partir da média de quatro pontos e o diâmetro, da média de 2 diâmetros desses pontos, através do programa Scion Image for Windows (Beta 4.0.2). A espessura média (μm) da artéria carótida comum esquerda apresentou redução no grupo GDS (32,51 ± 5,54) em relação ao grupo GNS (40,91± 3,56), diminuição no grupo GDT (33,81 ± 5,95) em relação ao GNT (50,03 ± 9,85), aumento no grupo GNT (50,03 ± 9,85) em relação ao GNS (40,91± 3,56). No diâmetro dessa artéria (μm), a desnutrição não provocou alteração sobre esse vaso, porém o treinamento provocou aumento no diâmetro dos animais GDT (724 ± 44,64) em relação aos GDS (630,73 ± 79,67). Na artéria aorta horizontal, os animais GDS (0,11 ± 0,02) apresentaram uma menor espessura (mm) do que os GNS (0,15 ± 0,01). Não foi observada diferença entre os grupos avaliados com relação ao diâmetro médio dessa artéria. O treinamento implementado nesse estudo recuperou parcialmente as alterações provocadas pela desnutrição nas fases gestacional e neonatal, uma vez que apenas exerceu influência na estrutura da artéria carótida comum esquerda, não alterando, a estrutura da artéria aorta horizontal