Dosimetria em tomografia computadorizada utilizando fototransistor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MAGALHÃES, Cinthia Marques Sousa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9978
Resumo: O aumento do uso da tomografia computadorizada (CT) na prática médica e a dose relativamente alta proporcionada ao paciente fazem da CT um forte contribuinte na dose populacional em radiologia médica. Portanto, existe a necessidade de avaliar e otimizar as doses de radiação em CT para os pacientes submetidos a essa técnica de radiodiagnóstico. A dosimetria atual é baseada na medida da integral do perfil de dose para um único corte utilizando uma câmara de ionização de 100 mm de extensão. Contudo, um sistema alternativo tem sido sugerido através da utilização de detectores menores. Nesse trabalho, o fototransistor OP520 foi proposto para avaliar a dose em raios-X de tomógrafo. Inicialmente, foi feita a caracterização do fototransistor em laboratório e no hospital. Em seguida, o detector foi utilizado no tomógrafo para avaliar o perfil de dose de um único corte no ar e num simulador de cabeça. Essas medidas foram feitas transladando o fototransistor através do feixe, utilizando múltiplas rotações da fonte e diferentes extensões de varredura. Os resultados da caracterização do fototransistor mostraram que o dispositivo apresenta resposta similar a do detector padrão para diferentes potenciais de tubo no experimento com o tomógrafo. As respostas em função da dose e da taxa de dose apresentaram comportamento linear, com coeficientes de determinação maiores que 0,95. A dependência angular foi expressiva nas irradiações em laboratório, mas no tomógrafo essa dependência foi menor que 3%. Os resultados das medidas do perfil de dose mostraram que o sensor pode ser utilizado para determinar os detalhes da distribuição de dose de um único corte em CT. Ao utilizar uma varredura de 100 mm de extensão, os perfis de dose obtidos com os fototransistores foram comparados com indicadores convencionais de dose no paciente em CT obtidos com a câmara de ionização: o índice de dose em tomografia computadorizada (CTDI) e o CTDI ponderado (CTDIw). A partir daí, obtiveram-se fatores de conversão para converter a medida em nC para dose em mGy e os indicadores puderam ser obtidos utilizando o fototransistor. Efetuando uma varredura de 150 mm de extensão, ao invés dos 100 mm usual, foi observado que existe dose além do comprimento da câmara de ionização em concordância com a opinião de alguns autores de que a dosimetria atual pode deixar de ser adequada