Fungos boletoides (Boletales) em áreas de Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32893 |
Resumo: | Fungos com morfologia boletoide ou boletos se caracterizam pelo seu corpo de frutificação estipetado-pileados, contexto carnoso, himenóforo tubular e trama do tubo bilateral (divergente) ou paralela estando inseridos na ordem Boletales (Basidiomycota). Nos últimos anos diversos estudos com os fungos boletoides em áreas temperadas a tropicais, bem como uma revisão dos grupos conhecidos demonstraram que a sua riqueza é muito alta com descrição de inúmeros táxons antes desconhecidos para a ciência ou que anteriormente estavam inseridos em complexos de espécies. No Brasil trabalhos esporádicos foram realizados com fungos boletoides, onde muitos são datados do século passado, referentes a estudos de inventários micológicos locais ou com fungos ectomicorrízicos que eventualmente incluíam representantes do grupo. O presente estudo visou coletar espécimes de fungos boletoides em áreas de Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte e revisar exsicatas com materiais oriundos dessas localidades depositados nos herbários INPA, JPB, UFRN-Fungos e URM, ampliando deste modo o conhecimento desses táxons para o Brasil. O estudo resultou na descrição de uma nova espécie e o primeiro registro para a América do Sul de representantes do gênero Boletellus; duas novas espécies e uma nova variedade para o gênero Tylopilus; uma nova espécie e primeiro registro de um gênero de boletoide para o Neotrópico. Esses resultados demonstram que a diversidade dos fungos boletoides para o Brasil é subestimada sendo necessários mais estudos a fim de um melhor conhecimento sobre o grupo para o Brasil. |