Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Alan Campos |
Orientador(a): |
PRYSTHON, Ângela Freire |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39456
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Resumo: |
A obra do cineasta radicado em Taiwan Tsai Ming-liang (1958) se difere estruturalmente de um cinema convencional por se utilizar do tempo esgarçado como parte da experiência estética. Seu cinema não se vale de roteiros bem delimitados por inícios, meios e fins, ao invés disso, o realizador prioriza uma atmosfera lenta e contemplativa de “nada acontece”. Ancorado no gestual do mesmo protagonista ao longo de suas obras (Lee Kang-sheng) – sujeito calado e de gestos expressivos –, o diretor construiu um cinema que cria uma maior proximidade com sua plateia por fazê-la experimentar as ações como se estivessem lá. A presente dissertação investiga a experiência da filmografia do diretor a partir de um arcabouço metodológico do historiador das imagens Aby Warburg no intuito de entender o fluxo de imagens que se estabelece a partir do contato com imagens mergulhadas no esgarçamento temporal. Ao final, desenvolve-se um método associativo por imagens que vise um entendimento da cultura visual que rodeia os filmes de Tsai Ming-liang. |