Complicações vasculares no sítio de acesso femoral em idosos após procedimentos percutâneos: comparação entre as técnicas hemostáticas de compressão manual e mecânica com dispositivo grampo C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Maria Covello, Cristiane
Orientador(a): Guimarães Victor, Edgar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1643
Resumo: Introdução: a expectativa de vida está aumentando no mundo. Mais idosos estão se submetendo a procedimentos endovasculares percutâneos, no entanto, a ocorrência de complicações vasculares no sítio de acesso pode afetar o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Comparar as taxas de complicações vasculares no sítio de acesso femoral em idosos submetidos à hemostasia, mecânica ou clássica da artéria femoral após procedimentos percutâneos. Método: estudo prospectivo, randomizado, 1:1, que envolveu 110 pacientes, recrutados entre novembro de 2009 e dezembro de 2010. Foram avaliadas as seguintes complicações vasculares: hematoma, equimose, fístula arteriovenosa, pseudoaneurisma, hematoma retroperitoneal e oclusão vascular periférica. Foi considerado estatisticamente significante P<0,05. Resultados: considerando os grupos de compressão manual e mecânica respectivamente: a média de idade foi 69.6 ± 7.3 vs 67.8 ± 6.7 anos p=0,2. As taxas de complicações vasculares maiores na fase hospitalar (0% v 1.8%, p= 1.0) e no seguimento de sete dias (0% v 1.8%, p= 0.5). No seguimento clínico de sete dias foi observado que a taxa total de complicações vasculares foi maior no grupo da compressão manual (64% v 41.8%, p= 0.02) bem como a taxa de pacientes com complicações vasculares nessa técnica (48% v 27.3%, p=0.03). A taxa de complicações vasculares menores não foi diferente para os grupos nos dois períodos de observação. Conclusão: não houve diferença nas taxas de complicações vasculares (maior ou menor) entre as técnicas hemostáticas. No seguimento de sete dias, a taxa total de complicações vasculares e de pacientes com estas complicações foi menor no uso da técnica mecânica