Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Joana D’arc Matias de |
Orientador(a): |
CORRÊA, Antonio Carlos de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40448
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Resumo: |
A presente tese pretendeu investigar a dinâmica e evolução de paisagens fluviais em terras secas com foco sobre a arquitetura deposicional e origem dos sedimentos que colmatam os plainos aluviais na bacia do Riacho Grande, Pernambuco, por meio de uma análise integrada, dando continuidade às pesquisas sobre paisagens fluviais executadas na região. Com vistas a alcançar os objetivos elencados, o trabalho seguiu as seguintes etapas: 1) análise de tendência de precipitação, a partir do papel dos fatores climáticos no desencadeamento dos processos fluviais em terras secas, enfatizando as características e comportamento das precipitações como controladores da quantidade de energia no sistema fluvial a partir da magnitude e frequência dos eventos chuvosos. Para tais fins, coletou-se dados diários de precipitação numa série temporal de 38 anos (1980-2018), compreendendo que as mudanças nas séries hidrológicas representam descontinuidades entre os eventos de cheia, quando predominam o transporte e a deposição dos sedimentos; 2) mapeamento de estilos fluviais com o objetivo de identificar os depósitos presentes nos diferentes tipos de canais, fornecendo um modelo geomorfológico, em escala de detalhe, voltado à compreensão do comportamento e evolução do sistema fluvial, apontando para a diversidade desses ambientes; 3) análise da conectividade da paisagem, destacando os elementos que rompem as ligações dentro do sistema fluvial, e impulsionam a formação de morfologias deposicionais, como os plainos aluviais, identificando-se os elementos de desconexão naturais e antrópicos; 4) obtenção da morfoestratigrafia de radar e a arquitetura deposicional dos ambientes de sedimentação fluvial, que consiste na confecção de seções estratigráficas verticais dos depósitos, a partir da utilização do Radar de Penetração no Solo (GPR), permitindo criar um registro computadorizado da sucessão estratigráfica dos depósitos. Assim, verificou-se o papel dos elementos de desconexão fluvial na gênese dos plainos aluviais na bacia do Riacho Grande. No entanto, a conectividade fluvial é reestabelecida junto a dinâmica de corte e preenchimento, associada aos pulsos de precipitação na região. |