Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
GONZAGA, Nathália Lins |
Orientador(a): |
MELO NETO, Antônio Acácio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46651
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Resumo: |
Atualmente a indústria cimenteira possui grande impacto nas emissões de CO2 no mundo. Dentre as estratégias viáveis para redução dessas emissões, encontra-se a substituição do clínquer por materiais cimentícios suplementares (MCS), que além do ganho ambiental também contribui para melhorias consideráveis nas propriedades de concretos e argamassas. No entanto, o potencial declínio nos suprimentos dos MCS mais utilizados tem gerado o interesse pela utilização de pozolanas não convencionais. Nesse contexto, estabelecer a reatividade pozolânica desses novos materiais de forma rápida e eficiente é uma necessidade essencial para que possam ser incorporados na indústria. Diante disso, o presente trabalho buscou desenvolver um método acelerado para avaliação da pozolanicidade de materiais cimentícios suplementares baseado em modificações na NBR 5751:2015. As modificações levaram em consideração a fixação da relação água/aglomerante de 0,65, o emprego da cura térmica direta a 50°C e a utilização das idades de rompimento de 1 dia (método expedito) ou 3 dias (método acelerado). Para a delimitação dos novos índices de atividade pozolânica (IAP) mínimos foi utilizado o modelo estatístico de Farazdaghi-Harris. Ao final, dez MCS foram ensaiados conforme a nova metodologia proposta e conforme as NBR 5751:2015 modificada e 5752:2014, possibilitando o confronto dos resultados das diferentes metodologias. A utilização da cura térmica direta a 50°C possibilitou a classificação dos materiais em inertes/pozolânicos já aos 3 dias de idade, de forma prática e célere. Por sua vez, a utilização da nova metodologia com 1 dia de idade mostrou-se viável para avaliar o caráter pozolânico de superpozolanas, como no caso do metacaulim e da sílica ativa, no entanto, para que possa ser viável para predizer a atividade pozolânica dos demais materiais, mais estudos precisam ser desenvolvidos. |