Resposta terapêutica de ratos com peritonite fecal submetidos ao uso de meropenem intravenoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MASCENA, Guilherme Veras
Orientador(a): BRANDT, Carlos Teixeira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17454
Resumo: Objetivo: Avaliar o resultado do tratamento com meropenem intravenoso de peritonite grave em ratos com diferentes idades. Métodos: Trinta ratos Wistar estratificados em três grupos: grupo I - seis meses de idade; grupo II - 12 meses de idade; e grupo III - 18 meses de idade, submetidos à indução de peritonite autógena com suspensão de fezes a 10% (6ml/kg de rato), foram tratados com meropenem intravenoso na dose única de 40mg/Kg de rato. Os animais que sobreviveram foram acompanhados por 45 dias. Os parâmetros das variáveis quantitativas foram expressos por suas médias e pelo erro padrão da média (EPM) e p < 0,05 foi usado para rejeitar a hipótese de nulidade. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais. Resultados: A mortalidade foi igual para os grupos I e II (10%). No grupo III, 4 dos 10 animais morreram nas primeiras 24 horas e mais 4 até 48 horas. De interesse, mesmo os ratos jovens que sobreviveram apresentaram abscessos residuais nas cavidades abdominal e torácica, embora tenham evoluído com vida quase normal. Com exceção de um rato do grupo I, todos os animais sobreviventes dos três grupos apresentaram hemocultura negativa. Conclusões: O tratamento da peritonite fecal autógena grave com meropenem intravenoso alcançou bons resultados em ratos com seis e doze meses de idade, mesmo considerando os abscessos residuais na cavidade abdominal e torácica. No entanto, 8 dos 10 ratos idosos (80%) não conseguiram superar o desafio infeccioso inicial, provando que o envelhecimento é um fator de risco muito importante no prejuízo da resposta imunológica. Assim, a sepse continua a ser uma situação desafiadora, especialmente em idosos.