Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA FILHO, Luís Massilon da |
Orientador(a): |
CARVALHO, Mário de Faria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45397
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Resumo: |
Nesta dissertação, procuro cartografar as figurações estético-gestuais de artistas transexuais/travestis por meio da expressão de saberes, poeticidades e transgressões que suas corpas expressam e imprimem. Busco delinear a potência ética-estética e política de corpas que ocupam posições de promoção de agenciamentos de suas existências. As artistas travestis se inserem no campo da cisheteronormatividade por meio de um movimento contínuo de desterritorialização e abertura para novas reterritorializações, não de maneira fixa, mas dentro da construção de multiplicidades e linhas de fuga geradoras de rizomas e interpelações significativas de si e do mundo. A pesquisa trata de um novo olhar e paradigma estético, com implicações políticas, des-trava saberes colonializados e fala em criação, transversalidade e movimentos. Saí em busca de uma cartografia dada por afetos, união e linhas de segmentaridade que incidissem em performatividades e reconhecimento da produção de quatro artistas transexuais/travestis do sertão nordestino. Objetivei cartografar como as figurações estético- gestuais de artistas transexuais/travestis se configuram enquanto leituras de saber, poética e transgressão. A imersão na vivência teórica-metodológica e nos processos cartográficos me fizeram considerar arranjos em que pude problematizar a construção do percurso estético das corporeidades de artistas transexuais/travestis e seus saberes. Da mesma forma a cartografia me levou a pensar a potência transgressora dessas corpas por meio da arte por elas desenvolvida, a partir de sua dimensão poética. E, obtive reflexões sobre a ressignificação epistêmica que resulta das performances de tais artistas e que se relaciona à existência de suas corporeidades trans-formadoras. A cartografia das artistas apresentadas neste estudo se vincula à cartografia de mim mesmo, reestruturando minhas performances poéticas, ampliando meus saberes e fortalecendo a condição de pesquisador. Os resultados obtidos me ensinam que ainda seguimos, que a navegação pela compreensão da dimensão estético-gestual de corpas transexuais/travestis não tem fim, visto que aprendi com elas que novas emergências estéticas estão ainda a se construir. É esse o tom de uma cartografia, processos, trajetórias, caminhos, não há fim, há experiências. |