Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Teresa Cavalcante de Albuquerque, Letícia |
Orientador(a): |
Eugenia Farias Almeida Motta, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9355
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Resumo: |
Racional: A apresentação clínica da doença celíaca é variável. Devido ao conhecimento atual de que as lesões da mucosa intestinal podem ocorrer em placa ou mesmo não acometer toda a extensão da mucosa, é possível que pacientes com sintomas gastrintestinais discretos possam ser portadores de doença celíaca e mereçam investigação diagnóstica para essa doença. Objetivo: Determinar as freqüências de sorologia e histologia intestinal positivas para doença celíaca em crianças e adolescentes com sintomas gastrintestinais discretos para doença celíaca e descrever os sintomas presentes nos pacientes com sorologia positiva. Métodos: Foi desenvolvido um estudo descritivo com 147 crianças acima de dois anos de idade e adolescentes atendidos nos Ambulatórios de Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica do Hospital das Clínicas e Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira que apresentavam sintomas gastrintestinais discretos para doença celíaca: dor e distensão abdominal, constipação e vômito. Esses pacientes realizaram teste sorológico, com aferição do anticorpo antitransglutaminase tecidual humana, considerando-se positivo valor > 10 U/ml. Aqueles com sorologia positiva foram submetidos à biópsia intestinal por via endoscópica e retirada de quatro fragmentos de mucosa. A análise histológica foi realizada conforme os critérios de Marsh. Resultados: A frequência de anticorpo antitransglutaminase positivo nos pacientes pediátricos com sintomas gastrintestinais discretos para doença celíaca foi de 4,1% (6/147). A histologia intestinal foi positiva (critério de Marsh III) em um dos seis pacientes com sorologia positiva (0,7%; 1/147). A maioria dos pacientes com anticorpo antitransglutaminase tecidual humana positiva apresentava mais de um sintoma, com exceção do paciente no qual foi observada atrofia vilositária na histologia da mucosa intestinal, no qual o único sintoma foi distensão abdominal. Conclusões: O anticorpo antitransglutaminase tecidual humana foi positivo em 4,1% dos pacientes com sintomas gastrintestinais discretos para doença celíaca. A histologia intestinal alterada, conforme o critério de Marsh III, foi observada em um paciente com sorologia positiva. Pacientes com sintomas gastrintestinais discretos devem realizar triagem sorológica para doença celíaca, com indicação de acompanhamento para os casos positivos, mesmo na ausência de alteração histológica que confirme a doença, a fim de realizar avaliação periódica |