Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
ARRUDA, Valmir Cristiano Marques de |
Orientador(a): |
CIRILO, José Almir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5434
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Resumo: |
Existe no mundo uma crescente competição, entre os diversos setores da sociedade, pelo uso da água onde a agricultura se apresenta como uma grande consumidora dos recursos hídricos disponíveis. Nesse contexto, é essencial a racionalização do uso desses recursos, de modo a favorecer a demanda de outros setores, principalmente o abastecimento público. Desde que realizada de forma controlada, a irrigação com efluentes de estação de tratamento de esgoto - ETE é uma prática muito atrativa, pois possibilita uma maior oferta de água para fins mais nobres, além de fornecer água e nutrientes essenciais aos cultivos agrícolas. Esse trabalho teve como objetivo geral fazer uma avaliação da produção de esgoto dos 122 municípios inseridos no semiárido pernambucano, como forma de viabilizar o planejamento estratégico na gestão dos recursos hídricos do Estado, com vistas ao reúso agrícola. Foram avaliados, principalmente, os municípios atendidos por serviços de esgotamento sanitário, destacando aqueles que contemplam o tratamento de esgoto, além das demais cidades não atendidas por esses serviços, em cenários populacionais e considerando os municípios de Petrolina, Pesqueira e Salgueiro como estudos de caso. A avaliação e proposição de formas de reúso agrícola, adaptadas às condições locais, foram subsidiadas através de dados secundários de consumo per capita de água e monitoramento de qualidade dos efluentes das ETEs existentes. Também foi observada, por meio de pesquisa de campo, o conhecimento de uma comunidade rural, quanto à prática do reúso agrícola; e a avaliação dos principais custos envolvidos na implantação de esgotamento sanitário, tratamento de esgoto e projeto de reúso agrícola. Os resultados mostraram que apenas 13 municípios apresentavam esgotamento sanitário, dos quais nove desses possuíam, além do sistema de coleta, o sistema de tratamento de parte dos esgotos produzidos. O custo para a instalação de um projeto de reúso agrícola foi de aproximadamente R$ 130,00 por habitante, que representou em torno de 17,5% do total investido em todo projeto de saneamento e reúso. O potencial de reúso agrícola do semiárido pernambucano poderá ser de 6.767 hectares irrigados com água residuárias, principalmente nos municípios do agreste pernambucano, possibilitando o aumento na produção de culturas como milho, feijão e algodão. A percepção da população rural avaliada mostrou uma aceitação para o cultivo e consumo de produtos através de reúso agrícola, sobretudo, com informações seguras da qualidade apropriada dos efluentes utilizados |