Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ALFINO, Luiz Carlos dos Prazeres Serpa |
Orientador(a): |
GOMES, Rodrigo Dutra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33793
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Resumo: |
Com o advento da Sociedade Informacional, no transcurso do século XX ao XXI, a integração das TIC no ensino de Geografia trouxe grandes desafios à prática docente. A capacidade de interação pelos diversos recursos e plataformas trazidas tem possibilitado um espaço na mediação dos conhecimentos geográficos, por meio das racionalidades presentes na prática dos professores com o uso das TIC. A partir da Teoria do Agir Comunicativo-TAC, de Habermas, buscou-se analisar como a integração das TIC pode ser compreendida em termos de racionalidade técnica e pedagógica na prática docente. O objetivo do trabalho foi investigar a incorporação das TIC na prática dos professores de Geografia, nas escolas técnicas e de referência da RMR, buscando compreender limites, desafios e possibilidades provenientes do uso das TIC. A pesquisa é de natureza aplicada, e tendo a TAC como apoio, aplica uma abordagem qualitativa e exploratória. Constatou-se que limites e desafios no processo de integração das TIC, no ensino de Geografia, têm sido percebidos como um fenômeno global, que envolve desde implicações na formação, a dificuldades ao nível do ensino e da infraestrutura presentes na realidade sociocultural dos professores. Percebeu-se que o ensino com as TIC requer conhecimento técnico e pedagógico, sistematizado em uma base teórico-metodológica para que resultados promissores sejam alcançados. Constatou-se que as tecnologias geoespaciais são instrumentos transformadores para a prática docente, ao possibilitar maior dinamismo e interação no processo de ensino-aprendizagem, e conduzir professores e alunos a espaços intersubjetivos e autônomos, pois permite que processos e fenômenos geográficos sejam analisados em tempo real, no cotidiano dos alunos, e passem a aguçar uma criticidade e uma reflexividade sobre sua realidade social. A irreversibilidade das tecnologias na sociedade informacional tem exigido dos professores seu enquadramento em uma linguagem tecnológica, o que constitui um dos grandes desafios, sem o qual a reflexividade e criatividade de sua prática não ocorre. |